Majorana 1 da Microsoft: o chip quântico que promete mudar tudo (será real?)
Data: 15 de outubro de 2025

A corrida pela computação quântica acaba de ganhar um novo protagonista: o Majorana 1, chip desenvolvido pela Microsoft que utiliza uma arquitetura inédita chamada Topological Core.
A promessa? Trazer estabilidade e escalabilidade reais ao universo dos qubits, algo que até agora parecia ficção científica.
Mas será que estamos mesmo diante de uma revolução?
Ou é mais um passo experimental nessa longa estrada rumo ao computador quântico funcional?
Aqui vamos explorar o que é o Majorana 1, porque ele representa algo importante para o futuro da inovação.
O que é o Majorana 1 e por que ele é diferente?
O Majorana 1, anunciado oficialmente pela Microsoft em fevereiro de 2025, é o primeiro chip quântico do mundo a usar qubits topológicos — partículas teóricas chamadas quasipartículas de Majorana, que prometem uma forma mais estável de processar informação quântica.
Segundo a Microsoft, o chip usa um novo tipo de material híbrido — o topoconductor — capaz de criar condições para o surgimento desses estados quânticos protegidos.
Esse avanço faz parte da plataforma Azure Quantum, que visa construir um ecossistema completo para computação quântica.
O processador atual possui apenas 8 qubits topológicos, mas o projeto foi desenhado para escalar até 1 milhão de qubits.
É um salto conceitual: sair do modelo “experimental” para uma arquitetura potencialmente industrializável.
“Cada qubit topológico carrega informação de forma global, não local — isso o torna mais resistente a ruídos e erros.”
— Microsoft Azure Quantum Team, 2025
Os grandes desafios da computação quântica
A computação quântica sempre enfrentou três grandes barreiras:
- Decoerência quântica: os qubits perdem seu estado muito rápido, tornando os cálculos instáveis.
- Correção de erros: exige centenas de qubits redundantes para corrigir um único qubit lógico.
- Escalabilidade: conectar milhares de qubits de forma sincronizada ainda é um problema de engenharia monumental.
É nesse contexto que o Majorana 1 ganha relevância: a Microsoft aposta que os qubits topológicos conseguem contornar boa parte desses problemas.
Como a informação é “entrelançada” na estrutura do material, ela fica menos vulnerável a interferências externas.
Saiba mais sobre o tema:
O desafio da decoerência quântica (Science News)
Explicação técnica do Majorana 1 (The Quantum Insider)
Qubits topológicos: a chave para o próximo salto
Os qubits topológicos representam uma nova forma de pensar a computação.
Enquanto os qubits tradicionais (como os supercondutores do Google ou IBM) dependem de condições extremas e correção de erros constante, os qubits topológicos podem operar com erro naturalmente reduzido.
Imagine um dado quântico cuja informação está impressa não na face, mas na geometria inteira do objeto — é essa a lógica do entrelaçamento topológico.
O resultado é um sistema que resiste a pequenas imperfeições, permitindo cálculos complexos com menos redundância.
“A computação quântica topológica pode ser o caminho para um futuro em que milhões de qubits cooperem sem colapsar.”
— Technology Magazine, 2025 (leia aqui)
Ceticismo e o que ainda falta provar
Apesar do entusiasmo, a comunidade científica ainda observa com cautela.
Pesquisadores apontam que os dados apresentados pela Microsoft não comprovam totalmente que os estados de Majorana foram de fato gerados.
Alguns interpretam os sinais observados como ruído experimental.
Ainda assim, o artigo publicado pela equipe da Microsoft na Nature abre um novo debate: se os modos de Majorana forem confirmados, o mundo da física quântica poderá ter encontrado o Santo Graal da computação estável.
Leia mais:
Physicists are cautious about Majorana claims (Science News)
Reuters: Microsoft’s Quantum Leap May Be Closer Than We Think
O que isso muda para o futuro da tecnologia
Caso o Majorana 1 cumpra o que promete, o impacto será gigantesco:
• Simulações químicas e físicas em segundos
• Criptografia pós-quântica mais segura
• Desenvolvimento de fármacos em tempo recorde
• Inteligência artificial quântica
• Modelagem climática e energética em escala global
Para empresas de tecnologia, como a Voyzer Tech, esse tipo de avanço reforça uma visão clara: o futuro é computacional, híbrido e integrado.
Enquanto o presente se constrói sobre infraestrutura, cibersegurança e dados, o horizonte aponta para processamento quântico e inteligência distribuída.
Na Voyzer Tech, acompanhamos cada passo dessa transformação — porque entender o que vem depois do silício é estar pronto para o futuro.
Majorana 1 da Microsoft: o chip quântico que promete mudar tudo (será real?)
Data: 15 de outubro de 2025

A corrida pela computação quântica acaba de ganhar um novo protagonista: o Majorana 1, chip desenvolvido pela Microsoft que utiliza uma arquitetura inédita chamada Topological Core.
A promessa? Trazer estabilidade e escalabilidade reais ao universo dos qubits, algo que até agora parecia ficção científica.
Mas será que estamos mesmo diante de uma revolução?
Ou é mais um passo experimental nessa longa estrada rumo ao computador quântico funcional?
Aqui vamos explorar o que é o Majorana 1, porque ele representa algo importante para o futuro da inovação.
O que é o Majorana 1 e por que ele é diferente?
O Majorana 1, anunciado oficialmente pela Microsoft em fevereiro de 2025, é o primeiro chip quântico do mundo a usar qubits topológicos — partículas teóricas chamadas quasipartículas de Majorana, que prometem uma forma mais estável de processar informação quântica.
Segundo a Microsoft, o chip usa um novo tipo de material híbrido — o topoconductor — capaz de criar condições para o surgimento desses estados quânticos protegidos.
Esse avanço faz parte da plataforma Azure Quantum, que visa construir um ecossistema completo para computação quântica.
O processador atual possui apenas 8 qubits topológicos, mas o projeto foi desenhado para escalar até 1 milhão de qubits.
É um salto conceitual: sair do modelo “experimental” para uma arquitetura potencialmente industrializável.
“Cada qubit topológico carrega informação de forma global, não local — isso o torna mais resistente a ruídos e erros.”
— Microsoft Azure Quantum Team, 2025
Os grandes desafios da computação quântica
A computação quântica sempre enfrentou três grandes barreiras:
- Decoerência quântica: os qubits perdem seu estado muito rápido, tornando os cálculos instáveis.
- Correção de erros: exige centenas de qubits redundantes para corrigir um único qubit lógico.
- Escalabilidade: conectar milhares de qubits de forma sincronizada ainda é um problema de engenharia monumental.
É nesse contexto que o Majorana 1 ganha relevância: a Microsoft aposta que os qubits topológicos conseguem contornar boa parte desses problemas.
Como a informação é “entrelançada” na estrutura do material, ela fica menos vulnerável a interferências externas.
Saiba mais sobre o tema:
O desafio da decoerência quântica (Science News)
Explicação técnica do Majorana 1 (The Quantum Insider)
Qubits topológicos: a chave para o próximo salto
Os qubits topológicos representam uma nova forma de pensar a computação.
Enquanto os qubits tradicionais (como os supercondutores do Google ou IBM) dependem de condições extremas e correção de erros constante, os qubits topológicos podem operar com erro naturalmente reduzido.
Imagine um dado quântico cuja informação está impressa não na face, mas na geometria inteira do objeto — é essa a lógica do entrelaçamento topológico.
O resultado é um sistema que resiste a pequenas imperfeições, permitindo cálculos complexos com menos redundância.
“A computação quântica topológica pode ser o caminho para um futuro em que milhões de qubits cooperem sem colapsar.”
— Technology Magazine, 2025 (leia aqui)
Ceticismo e o que ainda falta provar
Apesar do entusiasmo, a comunidade científica ainda observa com cautela.
Pesquisadores apontam que os dados apresentados pela Microsoft não comprovam totalmente que os estados de Majorana foram de fato gerados.
Alguns interpretam os sinais observados como ruído experimental.
Ainda assim, o artigo publicado pela equipe da Microsoft na Nature abre um novo debate: se os modos de Majorana forem confirmados, o mundo da física quântica poderá ter encontrado o Santo Graal da computação estável.
Leia mais:
Physicists are cautious about Majorana claims (Science News)
Reuters: Microsoft’s Quantum Leap May Be Closer Than We Think
O que isso muda para o futuro da tecnologia
Caso o Majorana 1 cumpra o que promete, o impacto será gigantesco:
• Simulações químicas e físicas em segundos
• Criptografia pós-quântica mais segura
• Desenvolvimento de fármacos em tempo recorde
• Inteligência artificial quântica
• Modelagem climática e energética em escala global
Para empresas de tecnologia, como a Voyzer Tech, esse tipo de avanço reforça uma visão clara: o futuro é computacional, híbrido e integrado.
Enquanto o presente se constrói sobre infraestrutura, cibersegurança e dados, o horizonte aponta para processamento quântico e inteligência distribuída.
Na Voyzer Tech, acompanhamos cada passo dessa transformação — porque entender o que vem depois do silício é estar pronto para o futuro.